Um Químico Diferente


O relógio marcava 9:45 da manhã, quando tocou o telefone na sala de administração das Companias plásticas Italianas, que fica em frente a uma fazenda no Parque São Jorge, o telefone tocou um certo tempo, até que a secretária sem muito ânimo puxou o telefone. A cara de espanto foi notória, a secretária largou o telefone, invadiu a sala do dono da empresa, e disse:

-Senhor Muricy, o departamento de Higiene Ambiental acabou de me informar, que a fazenda que fica aqui em frente fez uma denúncia da nossa fábrica, porque estamos jogando lixo nos gramados deles, e fiscais do Ministério do Meio Ambiente vieram aqui, e inspecionaram a empresa, e após a constatação de irregularidades ambientais, eles vão interditar a empresa.

O senhor Muricy, preocupado, colocou a mão na cabeça, e disse:
-E agora quem poderá nos defender?!?!?!

-Eu!!!- disse um homem vestido de verde que apareceu na porta.

- O Chapolim Alvi-Verde!.- Exclamaram o senhor Muricy e sua secretária.

- Não contavam com minha astúcia. – disse o Chapolim Alvi-Verde.

O senhor Muricy logo tratou de ir falar com o Chapolim, e disse que sua empresa estava com sérios problemas, ele precisava de soluções para os problemas ambientais que sua empresa estava causando no meio ambiente. O senhor Muricy perguntou:

- Chapolim, você acha que consegue me ajudar?

- Claro que sim, afinal eu sou graduado na Universidade Federal dos Famosos Esquecidos, ganhei prêmio Nobel ao inventar as Pílulas Encolhedoras, mais conhecidas como Pílulas Nanicolinas, que me fazem diminuir a alguns centímetro, fazendo com que os inimigos tenham dificuldade de me encontrar, se usarem microscópio, é claro.

- Então, Chapolim, com essa crise econômica, eu não posso diminuir a produção, e nem gastar recursos com o meio ambiente, pois isso me traria gastos que a empresa não está pronta para ter, isso certamente me levaria à falência.
- Creio que a melhor solução seja aplicar os princípios de Química Verde a sua empresa.

- Química Verde?- interrompeu secretária
- Sim, uma filosofia aplicada para reduzir ou eliminar por meio de novos produtos e processos químicos a geração de substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente.

- É a mesma coisa que Química Ambiental?- Perguntou o senhor Muricy ao Chapolim Alvi-Verde.
- Não- respondeu o Chapolim Alvi-Verde- A Química Ambiental se preocupa com processos químicos da natureza, sejam eles causados pelo homem ou não. Se preocupa em não jogar muitos tóxicos no meio ambiente… Não é uma ciência de monitoração ambiental. Já a Química Verde abre a ciência a novos horizontes, onde o químico vai se preocupar com desenvolvimento de novos compostos, e novas tecnologias que envolvem as reações químicas. Desde a ECO-92 vem sendo cada vez mais discutido o desenvolvimento tecnológico auto-sustentável. Certa vez o químico pesquisador da Universidade de Queen, no Canadá, Philip Jessop, disse: “Os livros de texto comuns sobre química dedicam pouca atenção à variante verde, e ainda se acredita, erroneamente, que é mais cara ou ineficiente. Precisamos passar rapidamente a ensinar química verde em paises em desenvolvimento”. -concluiu o Chapolim Alvi-Verde.
- Nossa interessante essa tal de Química Verde – disse a secretária.

- Chapolim, vamos até a fábrica, para você analisar melhor o nosso processo de fabricação. – disse o senhor Muricy.
- Vamos! Siga-me os bons!

Ao chegar ao “chão de fabrica”, Chapolim Alvi-Verde para repentinamente.
- Silêncio! – exclama Chapolim – minhas anteninhas estão captando a presença do inimigo- diz Chapolim andando vagarosamente.

Chapolim se aproxima do maquinário da empresa, e diz:
- Ah, very well, mister Yo.
- Você quis dizer “Averiguei o mistério”? – disse o senhor Muricy corrigindo Chapolim.

- Sim, é que eu sou poliglota.
- O que você descobriu Chapolim?

- Sua empresa utiliza metanol, que provém de fontes não-renováveis e é tóxico, seria muito melhor utilizar o etanol, que não é tóxico e é renovável.
- E isso tem algo a ver com a Química Verde? – perguntou o senhor Muricy.

- Sim. – Respondeu o Chapolim Alvi-Verde – Este é um dos doze princípios da Química Verde, chamamos de “Síntese de substâncias menos nocivas”, esse principio prega que devemos desenvolver e aprimorar métodos sintéticos que ultilizem ou gerem substâncias com menor toxicidade ao homem e ao meio ambiente.

- Nossa nem imaginei que a química se extendesse a esse nível, trabalhando de modo que o empresário não se prejudique.

- Também devemos no processo químico, segundo os princípios da química verde, minimizar a possibilidade incêndios e explosões, já que sua empresa envolve produtos altamente inflamáveis… Vamos ter que fazer algumas outras mudanças aqui no processo industrial – acrescentou o Chapolim Alvi-Verde.

- Chame para mim o chefe de fábrica- disse o senhor Muricy para a sua secretária.
Ela saiu imediatamente. Pouco tempo depois, voltou acompanhada de um homem de cabelos negros, muito alto, e não muito educado, ele fumava um charuto, e soltava uma nuvem de CO2.

- Oi Seu Carbinol, o Chapolim Alvi-Verde está averiguando a nossa empresa e notou alguns problemas no processo de fabricação do plástico, como você é chefe de fábrica, é importante que esteja a par das novas mudanças que teremos que fazer – disse o senhor Muricy.
- Para que mudar o que está bom? Somos a maior empresa do Brasil no ramo. Fazemos o mesmo procedimento á 40 anos, porque mudar agora? – disse o Seu Carbinol indignado.

- Nossa empresa foi lacrada a menos de uma hora, temos que achar a solução rápida para isso. – Disse o senhor Muricy.

- Deixe disso, mande o departamento de Advocacia cuidar dessas questões.
- Negativo, eu sou o dono da empresa e eu determino o que será feito. E eu digo que serão feitos novos processos na empresa para diminuir o impacto ambiental.

- Eu nunca irei apoiar isso – murmurou Seu Carbinol.
- Então está demitido! – exclamou alto o senhor Muricy.

Seu Carbinol ficou pálido, como se não acreditasse:

- Como assim demitido? Eu trabalho 30 anos nessa empresa, dediquei minha vida nessa empresa, eu não aceito ser demitido, eu é que vou te demitir daqui.

O seu Carbinol pulou no pescoço do senhor Muricy, tentou enforcá-lo, gritava incessantemente “você me traiu, você traiu essa empresa…traidores devem morrer”.
Chapolim Alvi-Verde entrou em ação, meteu-se na briga, os três ficaram gladiando no chão, a secretária ficou sem reação, pasmada, logo saiu correndo. Chapolim agarrou firme no uniforme do seu Carbinol, nessa oportunidade o senhor Muricy conseguiu escapar da briga, e saiu correndo por trás das gigantescas toneladas de bobinas de plástico.

Chapolim vendo que era inútil continuar ali na briga, pois seu Carbinol era muito mais forte e alto, na primeira oportunidade que teve fugiu, subiu em uma máquina extrusora. Seu Carbinol subiu na máquina também. Os dois recomeçaram a trocar socos, Carbinol tentou jogar o Chapolim no polietileno derretido que caía numa grande bacia.
Mas este se agarrou a uma corrente que tinha por perto, e sacando a sua Marreta Biônica, atingiu Seu Carbinol, e este acabou se desequilibrando e caindo da máquina extrusora, IIIIIIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU……PAC

O barulho do Seu Carbinol caindo foi muito forte, ele chegou ao chão desacordado, porém vivo.
A secretária que estava escondida, foi até o Chapolim e perguntou:
- Chapolim, você está bem?
- Sim, claro, afinal todos os meus movimentos são friamente calculados.
- Foi muita bravura da sua parte Chapolim Alvi-Verde.
- Não contavam com minha astúcia. – disse Chapolim sorrindo
Logo em seguida a ambulância chegou e levou Seu Carbinol para o hospital.
Ao longo da semana, todas as mudanças necessárias foram realizadas, as Companias plásticas Italianas voltaram a ativa, e senhor Muricy colocou na entrada da empresa os doze princípios da Química Verde.
Depois disso, a Equipe de Muricy e a fazendinha do Parque São Jorge viveram em paz, e em perfeito equilíbrio.
E todos viveram felizes para sempre…Menos Seu Carbinol, claro, que foi parar na cadeia.

(Autor: Lucas Camilio de Oliveira)
Diponível em: http://universouniversal.wordpress.com/2010/04/22/um-quimico-diferente/

Energias Renováveis X Química Verde

            Energia é essencial para o desenvolvimento social e econômico do mundo e pode ter várias formas (potencial, cinética, química, radiante, elétrica, etc.) transformáveis umas nas outras. Por exemplo, nas indústrias e no transporte, a energia é obtida principalmente pela queima de petróleo, gás natural ou carvão. No entanto sua produção e consumo provocam danos ambientais consideravelmente, a atividade humana também interfere o meio que o rodeia, adaptando-o às suas necessidades, produzindo energia de forma que provoca um impacto significativo na natureza.
           O atual modelo energético mundial, baseado na queima de combustíveis é insustentável, pois este sistema baseado nas energias não renováveis provoca uma série de problemas para a natureza e para o ser humano, como por exemplo: a contaminação ambiental de recursos hídricos e atmosféricos e a dependência do exterior por parte dos países não produtores de energias fósseis. Atualmente estamos utilizando a energia como se não existissem limites. Neste sentido, um dos maiores problemas ambientais que o planeta enfrenta são as alterações climáticas. Assim, uma alternativa ao modelo atual consiste em promover o uso das energias renováveis, que privilegiem a eficiência energética, a utilização racional da energia e a preservação do meio ambiente. (UFSC, 2010)*
            Dentro da perspectiva da Química Verde e de seus princípios, baseando-se nas preocupações atuais com o meio ambiente deve - se racionalizar os processos buscando associar aos velhos preceitos (custo, rentabilidade, tempo e segurança) de modo a garantir às futuras gerações a possibilidade de usufruir dos recursos naturais que são disponibilizados para a sociedade atual.

* UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Caderno digital de informação sobre, Energia, Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: http://www.guiafloripa.com.br/energia/index.php

O que é preciso para uma produção limpa?


A preocupação com a proteção ambiental aumenta a pressão nas empresas para a introdução de processos de produção e gestão responsáveis. A sociedade mundial comprometida com a defesa do meio ambiente é um agente significativo na luta em prol da conservação dos recursos naturais. Investir na prevenção à poluição e na instalação de tecnologias limpas é uma atitude sensata e que gera ganhos econômicos, além de reduzir os impactos negativos ao meio ambiente.

O aspecto mais importante para as indústrias se adequarem às novas leis ambientais é a formulação e implantação de um eficiente sistema de gestão ambiental, que contemple todo o ciclo desde a extração da matéria-prima até a disposição final. Uma produção mais limpa não requer apenas a melhoria tecnológica, mas também a aplicação de know-how e mudança de atitudes. É um grupo de fatores reunidos que criam o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.

Não são raros os casos de acidentes e contaminações. Quando isto ocorre, as companhias são penalizadas por órgãos fiscalizadores com multas milionárias e forçadas a recuperar as áreas atingidas. Um bom exemplo é o acidente ocorrido em abril de 2003, com a Cataguazes Indústria de Papel, no município mineiro de Cataguases. Foi um dos piores desastres ecológicos do País, cujo vazamento tóxico resultante do processo químico de branqueamento do papel contaminou rios, dizimou a fauna e deixou 600 mil pessoas sem água.

Quatro anos se passaram e a flora e fauna ainda não conseguiram se recuperar totalmente. Uma ocorrência dessa natureza é, muitas vezes, irreversível para a imagem da empresa, que necessita investir verbas suntuosas para tentar reverter tal processo.
Vivemos o momento da era da informação e os cidadãos estão mais atentos quanto ao que ocorre no dia-a-dia das corporações. A internet leva a informação em tempo real e, qualquer pequeno acidente ocorrido no interior distante, passa a ser notícia mundial. Isto desperta a atenção não apenas da população, mas também de ambientalistas e das ONG.

Leia o artigo completo:
http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=40%2C0%2C1308537%2CUIOU
Fonte: Gazeta Mercantil / Artigo de Frederico Nogueira
(imagem extraída do site https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFs87pT0ZsJws6PmhUzLTn8j2gJTmP53LbBBrnF5hq-dzYNcplJm96FtaLQZZvxrq3nlX3vJ5GdabFOldjGXKpqi8P4rhW-Cl7BdPpCVQHXuffHZ5s_HtyWo6qCqnMTKHWONC72SHhf00/s400/1022286032i.gif)

Direto ao Assunto...

De acordo com Lenardão, os produtos ou processos da Química Verde podem ser divididos em três grandes categorias (LENARDÃO et. al., 2003):

• O uso de fontes renováveis ou recicladas de matéria-prima;
• Aumento da eficiência de energia, ou a utilização de menos energia para produzir a mesma ou maior quantidade de produto;
• Evitar o uso de substâncias persistentes, bioacumulativase tóxicas.

Desta maneira, ao se procurar tecnologias que empregam a química verde, deve-se estar atento a três pontos principais: (UFPel, 2010)*

• O uso de rotas sintéticas alternativas para a química verde, tais como: Catálise e biocatálise; Processos neutros, como fotoquímica e síntese biomimética; Matérias-primas alternativas, que sejam mais inócuas e renováveis.
• O uso de condições reacionais alternativas para a química verde, tais como: solventes que tenham um impacto reduzido na saúde humana e no ambiente; Aumento da seletividade e redução de resíduos e emissões.
• O desenvolvimento de produtos químicos que sejam, por exemplo: Menos tóxicos que as alternativas atuais; Mais seguro com relação à ocorrência de um possível acidente.
*UFPEl - Universidade Federal de Pelotas.

Os 12 Princípios da Química Verde

Guiados pela preocupação com a qualidade de vida e com o meio ambiente envolvendo a prática da química, a filosofia da Química Verde está baseada em doze princípios (PRADO, 2003; LENARDÃO et al,. 2003; JUNIOR; LACERDA;SILVA, 2005; MACHADO, 2005)

1) Prevenção: É melhor prevenir a formação de subprodutos do que tratar ou limpar resíduos de processos químicos após sua geração;


2) Economia de átomos: Devem-se procurar desenvolver metodologias sintéticas de modo a incorporar o maior número possível de átomos dos reagentes nos produtos finais desejado;


3) Síntese Segura: Devem-se desenvolver metodologias sintéticas que utilizem e gerem substâncias o menos tóxicas possíveis à vida humana e ao ambiente;

4) Desenvolvimento de Produtos Seguros: Deve-se buscar o desenvolvimento de produtos mais eficazes, mas que realizem a função desejada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos.

5) Diminuição de Solventes e auxiliares: Evitar a utilização de substâncias auxiliares como: solventes, agentes de purificação, secante e etc., quando inevitáveis a sua utilização estas substâncias devem ser inócuas ou facilmente reutilizadas;


6) Eficiência Energética: é necessário o desenvolvimento de processos que ocorram á temperatura e pressão ambiente, para diminuir a energia gasta durante um processo químico que representa um impacto econômico e ambiental;

7) Uso de Fontes de Matéria-Prima renováveis: A matéria-prima deve ser proveniente de fontes inesgotáveis (renováveis);


8) Evitar a formação de Derivados: Devem ser evitados os processos que envolvem intermediários com grupos bloqueadores, proteção/desproteção ou qualquer modificação temporária da molécula por processos físicos e/ou químicos, porque essas etapas requerem reagentes adicionais e podem gerar resíduos.

9) Catálise: O uso de catalisadores (tão seletivos quanto possível) deve ser escolhido em substituição aos reagentes estequiométricos para aumentar a velocidade e o rendimento dos processos químicos;

10) Produtos Degradáveis: os produtos químicos deverão ser projetados de tal modo que, ao final de sua função, se fragmentem em produtos de degradação inócua de produtos tóxicos e não persistam no ambiente.

11) Análise em tempo real para Prevenção de Poluição: Deverão ser viabilizados métodos analíticos para o monitoramento e controle em tempo real, dentro do processo químico, para controlar a formação de compostos tóxicos antes mesmo da sua geração;

12) Química Segura para a Prevenção de Acidentes: A escolha das substâncias, bem como a sua utilização em um processo químico deve minimizar o potencial de acidentes químicos.

O que é Química Verde?

A Química Verde pode ser definida como a utilização de técnicas químicas através do desenvolvimento de novas metodologias de análises e implementação de produtos químicos, além de processos metodológicos que reduzem ou eliminam o uso de solventes e reagentes ou geração de produtos e subprodutos tóxicos durante o planejamento, manufatura e aplicação de produtos químicos, nocivos à saúde humana ou ao ambiente (SANSEVERINO, 2002; LENARDÃO et al., 2003), ou seja, há a preocupação do desenvolvimento de tecnologias e processos incapazes de causar poluição, fazendo o uso de uma química responsável, suprindo as necessidades do presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades (PRADO, 2003).



A IUPAC define a Química Verde com: "A invenção, desenvolvimento e aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas", já a Agência de Proteção Ambiental (EPA Environmental Protection Agency) tem uma definição mais objetiva: “Química Verde é o uso da química para prevenir a poluição. Mais especificamente, é o planejamento de produtos e processos químicos que sejam saudáveis ao meio ambiente”. (MACHADO, 2005; JUNIOR; LACERDA; SILVA, 2005)

(Blibliografia disponível em artigos no blog)

Avanços da Química Verde

Em abril de 2008, pesquisadores nos Estados Unidos anunciaram a descoberta de um processo capaz de converter açúcares derivados da biomassa de plantas em gasolina e óleo diesel. De acordo com John Regalbuto, o diretor do Programa de Catálise e Biocatálise da National Science Foundation (NSF), essa “gasolina verde” deverá estar disponível no mercado dentro de cinco a sete anos, como alternativa complementar ao etanol.

Segundo Regalbuto, o processo de produção da “gasolina verde” se baseia em submeter uma pasta aquosa de açúcares e carboidratos vegetais a materiais catalisadores, que aceleram as reações sem se desgastar no processo. A principal diferença da tecnologia em relação à produção de etanol, segundo Regalbuto, é que o etanol é fermentado a partir de plantas em um processo que utiliza enzimas para desencadear as reações, enquanto a “gasolina verde” utiliza catalisadores.

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